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Na noite de ontem, Israel realizou uma ofensiva aérea inédita, bombardeando instalações nucleares e centros de mísseis balísticos no Irã.
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A ação alcançou ao menos 6 bases ao redor de Teerã, incluindo Natanz — epicentro do programa de enriquecimento de urânio —, e resultou na morte de Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária e um dos homens mais fortes do país.
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O motivo dos ataques
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Em um discurso divulgado após o lançamento dos mísseis, Netanyahu afirmou que a operação militar tem como objetivo deter "a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel".
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De acordo com o premiê israelense, os iranianos vêm avançando na produção de urânio altamente enriquecido para criar uma bomba nuclear.
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Dessa forma, Israel estaria tentando impedir ou, ao menos, adiar a produção de bombas que possuam capacidade para dizimar milhões de pessoas.
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"Hoje, o Estado judeu se recusa a ser vítima de um Holocausto nuclear perpetrado pelo regime iraniano.
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| Benjamin Netanyahu |
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Atualmente, o Irã é uma das principais potências militares do mundo, com o segundo maior efetivo militar da região e um orçamento militar anual de US$ 44 bilhões em 2022.
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As reações políticas e econômicas
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Os EUA, por meio do secretário de Estado Marco Rubio, deixaram claro que não participaram da ofensiva, mas alertaram o Irã para evitar retaliações contra tropas americanas na região
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A ofensiva ocorre pouco antes de mais uma rodada de negociações nucleares entre EUA e Irã, marcada para este domingo em Omã.
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Já no mercado, o petróleo Brent disparou quase 9%, para US$ 78 o barril, e bolsas globais recuaram.
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O temor é de que um conflito prolongado no Oriente Médio afete o fornecimento global de energia. O Irã é um dos maiores produtores de petróleo do mundo e vende quase toda sua produção para a China, que consome 15% da oferta global.
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(Imagem: The Wall Street Journal)
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Looking forward: Autoridades iranianas declararam que, tanto Israel quanto os EUA vão “pagar caro” pelos ataques. O governo israelense já pede para que a população esteja preparada para ataques de mísseis e drones no país.
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